Estamos em 2022 e o que era considerado um futuro distante há alguns anos já se tornou presente. Falar da importância do crédito de carbono é mais do que necessário, principalmente diante da urgência dos temas relacionados à preservação do meio ambiente e às mudanças climáticas.
Talvez você já saiba que a nossa principal iniciativa para gerar abundância é contribuir com a restauração ambiental do país, certo? O Abundance Token é um projeto de tokenização de árvores para gerar novas florestas, créditos de carbono e muitos outros benefícios socioambientais.
Se ainda tem alguma dúvida, aproveite a leitura para ficar por dentro disso tudo.
O que é um crédito de carbono?
De forma simplificada, podemos dizer que um crédito de carbono é equivalente a uma tonelada de CO2 que deixa de ser emitida para a atmosfera, o que ajuda a evitar poluição e a tentar controlar os efeitos das mudanças climáticas.
A geração de créditos funciona como certificados digitais que podem ser transferidos de uma pessoa (física ou jurídica) para outra. Assim, o responsável pelo plantio das árvores não precisa, necessariamente, ser o único responsável pelos créditos gerados. Eles podem ser vendidos, negociados e, claro, usados para compensar as emissões de carbono através da aposentadoria do crédito de carbono.
O que o Abundance Token tem a ver com crédito de carbono?
Outro detalhe importante sobre esse assunto é entender que existem diferentes maneiras de gerar créditos de carbono, e falando em florestas podemos diferenciá-los entre REDD+ e ARR.
O primeiro é ligado à preservação de áreas verdes com o intuito de que elas não sejam desmatadas e continuem gerando oxigênio para a atmosfera. A geração do crédito REDD+ está ligada à preservação de uma zona em que exista uma pressão econômica para o desmatamento.
O segundo está relacionado às iniciativas de restaurar o meio ambiente com o plantio de árvores, formando novas florestas e descarbonizando o planeta – esse é o crédito de carbono gerado com o Abundance Token (ATK). Nosso primeiro plantio disponibilizou a venda de 100 mil árvores, mas a meta é plantar 1 bilhão de árvores no Brasil até 2030.
Cada ATK é lastreado em uma árvore, que gera entre 0,15 a 0,4 toneladas de carbono. Com a tokenização, as árvores viram ativos digitais e podem ser transferidas entre pessoas pela blockchain, que é um imenso banco de dados onde são registradas informações digitais e gerados criptoativos que podem ser negociados no mercado. Então, o titular do crédito de carbono pode usá-lo para cumprir programas ambientais e compensar carbono, ou pode escolher negociar seus créditos em algum momento oportuno.
Como está o mercado de crédito de carbono?
Tudo começou com o primeiro Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (ou IPCC) em 1988, que foi criado para discutir sobre as políticas ambientais dos países e o processo de descarbonização. Depois disso, vários outros encontros, convenções e instituições surgiram em torno das mudanças climáticas, que cada vez mais se tornavam um problema urgente.
Pode-se dizer que a origem do mercado de crédito de carbono vem da COP3 (1997) e do famoso Protocolo de Kyoto, que propunha metas ambientais para os participantes e criou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Essa ideia foi transformada em Mecanismo de Desenvolvimento Sustentável (MDS), e a ONU se encarregou de estabelecer os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) na Agenda 2030.
Entre as definições sobre créditos de carbono, foi aprovado que parcerias poderiam ser estabelecidas (entre países, pessoas, empresas etc) para que os agentes mais poluentes pudessem comprar créditos dos menos poluentes, tentando alcançar uma situação mais equilibrada e menos desastrosa para o planeta.
As negociações poderiam acontecer no mercado regulado e voluntário, com preços que costumam variar entre US$ 1 e US$ 137 por cada tonelada de carbono. Em 2020, foram negociados 229 bilhões de euros, cerca de cinco vezes mais que o volume negociado em 2017 (dados da Refinitiv Financial Solutions). Estudos que analisam o potencial dos mercados de carbono, estimam que os mercados voluntários podem aumentar em 15 vezes até 2030, podendo chegar a valer US$ 50 bilhões (fonte: Valor Investe).
Enquanto o mercado regulado funciona em alguns países com os limites impostos pelo Estado, o mercado voluntário continua se desenvolvendo com empresas e pessoas que se interessam em gerar, vender e comprar créditos de carbono. A tendência do ESG deu ainda mais força para esse tipo de transação, principalmente porque muitas organizações precisam evoluir nesse sentido.
A sua empresa já iniciou o processo de descarbonização? Chegou a hora de agir! Aproveite a solução do Abundance Token, que é a forma mais prática e segura para você ou para sua empresa.