Uma das tendências de maior destaque no mundo dos negócios são as práticas ESG (Environmental, Social and Governance). Enquanto os desafios ambientais e sociais aumentam, as empresas estão sendo pressionadas a buscar um desenvolvimento mais sustentável e ajudar a construir um futuro melhor, junto com o setor público e pessoas de todos os cantos do mundo.
E que tipo de ações estão ligadas a esses três importantes pilares? Listamos a seguir iniciativas que estão em alta e podem contribuir com o seu sucesso. Confira!
1. Gestão responsável da cadeia de suprimentos
É necessário estar cada vez mais consciente do impacto das cadeias de suprimentos em termos sociais e ambientais. Para isso, vale estabelecer critérios na hora de selecionar fornecedores, considerando questões como direitos humanos, trabalho digno, práticas sustentáveis e respeito ao meio ambiente.
Para ter uma breve ideia de como isso é urgente: por ano, são geradas cerca de 30 bilhões de toneladas de lixo são no mundo. O desperdício de água somente no Brasil soma o equivalente a 7 mil piscinas olímpicas por dia. Além disso, a temperatura média global tem aumentado e os desastres naturais se multiplicam, basta conferir as notícias. Referência como essas mostram que precisamos agir o quanto antes!
Ter uma cadeia de suprimentos sustentável é basicamente buscar reduzir/otimizar o consumo de recursos naturais, evitar o desperdício de insumos, fazer a gestão correta dos resíduos gerados, além de dar maior transparência das suas operações.
2. Compensação de carbono e net zero
Há algum tempo, a tendência era a transição para fontes de energias renováveis. Essa continua sendo uma estratégia importante, mas, além de buscar reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, as empresas que estão saindo na frente também tem ações práticas para compensar sua pegada de carbono.
Como boa parte das emissões ainda não podem ser eliminadas completamente, buscar a neutralidade é um caminho plausível e demonstra que a organização assume a responsabilidade pelo impacto que causa. A compensação envolve investir em projetos que capturam quantidades equivalentes às emissões geradas por cada empresa, como iniciativas de restauração ambiental aliadas da descarbonização e até a implementação de tecnologias limpas em comunidades carentes.
3. Transparência e relatórios ESG
Outro fato notável no mundo ESG é a crescente demanda pela transparência das ações, o que normalmente é resolvido com relatórios que reúnem dados sobre o que é praticado por cada empresa. Assim, investidores, consumidores e stakeholders conseguem acessar esse tipo de informação para tomar suas decisões.
O fato de ter um relatório ESG já é um sinal positivo, pois significa que há a intenção de evoluir nesse sentido e um plano está sendo colocado em prática. Apesar de o objetivo do documento ser destacar os sucessos, é claro que a jornada também inclui desafios e metas que muitas vezes ainda não foram alcançadas. De qualquer maneira, esse é um importante instrumento para se destacar no pilar G (de governança) e estruturar melhor a organização em relação à responsabilidade corporativa.
4. Diversidade e inclusão
Mais do que nunca, diversidade e inclusão estão em foco e seguem como tendências ESG. O mercado está reconhecendo que equipes diversificadas não apenas trazem diferentes perspectivas, mas também melhoram a inovação e a tomada de decisões. Logo, estão se esforçando para criar ambientes de trabalho saudáveis e inclusivos, onde todos se sintam valorizados. Isso abrange tanto a representação de diferentes grupos étnicos, de gênero e culturais, quanto a criação de políticas baseadas em oportunidades iguais de crescimento e desenvolvimento.
Em resumo, as tendências ESG estão transformando a forma como as empresas operam e interagem com o mundo ao seu redor. A compensação de carbono, juntamente com outras práticas ESG, está se consolidando como uma estratégia fundamental na busca por um futuro mais sustentável. Ao adotar essas tendências, as empresas contribuem para a saúde do planeta e fortalecem sua reputação, comprovando sua capacidade de se adaptar a um ambiente de negócios em constante evolução.
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