Promover a restauração ecossistêmica não é uma missão tão simples e vai além de simplesmente reflorestar áreas degradadas. É claro que plantar árvores sempre faz a diferença, mas o nosso propósito aqui na Abundance Brasil envolve alguns cuidados especiais no que diz respeito à biodiversidade.
Nossas florestas consideram esse fator como fundamental no planejamento de novos plantios. Sabe por quê? Explicamos melhor essa questão a seguir. Acompanhe para descobrir os principais motivos!
Análise da composição nativa
Um dos primeiros passos antes de restaurar uma área ambiental é analisar qual a sua composição nativa. É importante usar espécies que já são comuns na região, porque elas estão acostumadas a viver naquele local e se adaptam bem com as condições do solo, temperatura, umidade e todas as outras variáveis.
Ir pelo caminho contrário — ou seja, deixar de ter esse cuidado e escolher espécies que sejam exóticas ao ambiente — é capaz de desequilibrar todo o ecossistema. O plantio pode não dar certo, o investimento financeiro pode ser desperdiçado e, pior ainda, o ecossistema local pode ser prejudicado.
A biodiversidade brasileira
O Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo. Segundo o governo federal, são “mais de 116.000 espécies animais e mais de 46.000 espécies vegetais conhecidas no país, espalhadas pelos seis biomas terrestres e três grandes ecossistemas marinhos”.
A disparidade é tanta que muitos estados brasileiros provavelmente têm mais espécies de árvores que em toda a Europa. Além disso, o Brasil ainda tem muitas espécies que a ciência ainda nem reconhece. Então, é um erro tentar restaurar ecossistemas sem explorar (no bom sentido) todo o potencial possível. Seria como fazer um restaurante somente com um tipo de comida e deixar de atender clientes por isso.
Para ter uma ideia, na nossa floresta Aurora Verde foram plantadas mudas de espécies variadas características da região, entre elas:
- Paineira
- Castanha do Maranhão
- Ipê
- Urucum
- Jacarandá
- Jequitibá
- Aroeira Pimenta
- Jatobá
- Pata de Vaca
- Cedro rosa
A importância de evitar a monocultura
Na realidade, são diversos os motivos para promover a biodiversidade, especialmente quando falamos em formar novas florestas — que é o que fazemos com os plantios planejados, como a Aurora Verde.
Alguns dos principais pontos são:
- Diferentes plantas demandam recursos de formas diferentes (nutrientes do solo, água etc). Então, a monocultura de árvores é o mesmo que dizer para o solo que iremos sempre tirar as mesmas coisas dele, sem devolver o que ele precisa.
- Diferentes espécies de árvores atraem diferentes espécies de animais, tipos aves, insetos e outros. Com uma maior variedade, temos um ecossistema mais rico e a cadeia alimentar também é favorecida.
- Uma floresta diversa, normalmente, consegue conter melhor o ataque de “pragas”, pois elas passam a integrar a rede alimentar promovida pelas centenas de espécies.
- Florestas são ambientes vivos. Plantas crescem, morrem, degradam ou brotam em ciclos diferentes, criando uma dinâmica para os seres que vivem ali. Ao colocar poucas espécies, impedimos que esses ciclos naturais aconteçam.
Enfim, agora que você já está um pouco mais por dentro do assunto, saiba que um bom projeto de restauração ambiental não envolve apenas reflorestar uma área plantando uma grande quantidade de uma única espécie de árvore. É importante considerar a biodiversidade e criar ecossistemas ricos, que gerem créditos de carbono e outros benefícios!
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