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6 coisas para saber sobre crédito de carbono

Por que estão dizendo que crédito de carbono é o mercado do futuro? Qual a importância disso? Como o Brasil se destaca nesse sentido? Se você ainda tem dúvidas sobre o assunto, montamos um guia rápido com respostas para dúvidas comuns sobre esse assunto!

  1. O que é crédito de carbono?

O conceito de crédito de carbono surgiu com o Protocolo de Kyoto (1997), que foi um marco importante no debate entre países em relação às mudanças climáticas. Cada crédito representa uma tonelada de CO2 que deixou de ser emitida, gerando uma espécie de crediário como o próprio termo indica.

Como faz parte das metas globais reduzir as emissões de carbono que tanto prejudicam o planeta e aceleram o aquecimento global, gerar créditos é uma atitude necessária na contenção dos prejuízos. Além disso, as empresas e países que não conseguem alcançar suas metas poderiam adquirir créditos gerados por outros agentes, criando uma mecanismo que facilita o comprometimento de todos com o desenvolvimento sustentável.

  1. O que significa mercado voluntário e mercado regulado?

O mercado voluntário e o mercado regulado são dois tipos de estruturas que se referem à forma como as transações comerciais e econômicas acontecem.

No mercado voluntário: as transações ocorrem de forma livre e sem intervenção direta do governo ou de agências reguladoras. Os compradores e vendedores têm a liberdade de negociar os termos e condições de acordo com suas preferências e interesses individuais. As forças da oferta e da demanda, junto com a concorrência, desempenham um papel importante na determinação dos preços e na alocação de recursos.

No mercado regulado: o ambiente é controlado por agências governamentais ou reguladoras. Existem regras, leis e regulamentos estabelecidos pelo governo para garantir a segurança, a equidade, a transparência e o bom funcionamento das transações. Essas regulamentações podem abranger áreas como proteção do consumidor, segurança dos produtos, normas ambientais, controle de preços, entre outros. É o que acontece, por exemplo, nos setores de energia, telecomunicações, saúde e transporte.

  1. Qual a diferença entre crédito de preservação e de restauração?

Sim, existem dois tipos de crédito de carbono. Em comum, eles têm a equivalência de uma tonelada de CO2 não emitida para a atmosfera, o que ajuda a conter o aquecimento global. Porém, eles podem ser créditos ligados à preservação de florestas ou ao reflorestamento. Essa é a diferença básica entre o crédito REDD+ e o ARR.

No caso do REDD+, o esforço realizado é para manter as florestas nativas em pé e conter o desmatamento. Já os créditos de carbono ARR ou de restauração estão ligados à iniciativa de recuperar áreas verdes com novos plantios.

  1. O que crédito de carbono tem a ver com ESG?

ESG é uma abordagem utilizada para avaliar o desempenho das empresas em termos de questões ambientais, sociais e de governança corporativa. Nesse contexto, os créditos de carbono estão diretamente relacionados ao critério ambiental e e sustentabilidade. Eles representam uma forma de mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e contribuem para a redução da pegada de carbono de uma empresa ou organização.

Ao adquirir créditos de carbono, uma empresa demonstra o compromisso de compensar suas próprias emissões de GEE e reduzir seu impacto ambiental. Isso é considerado um aspecto importante, pois demonstra a preocupação com a gestão responsável dos recursos naturais e o combate às mudanças climáticas.

Além disso, ao investir em projetos de crédito de carbono, as empresas também podem contribuir para os critérios sociais do ESG. Muitos projetos de crédito de carbono beneficiam comunidades locais, com a criação de empregos, a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável. Então, esse tipo de iniciativa gera um impacto positivo na percepção da empresa por parte dos investidores, clientes e outras partes interessadas, que cada vez mais valorizam quem demonstra responsabilidade corporativa.

  1. Como comprar ou vender crédito de carbono?

Comprar ou vender créditos de carbono envolve participar de mercados de carbono, onde esses créditos são negociados. Os créditos de carbono são instrumentos financeiros que representam uma redução ou remoção de emissões de gases de efeito estufa (GEE) de uma atividade específica.

Basicamente: se você é uma pessoa ou empresa que busca compensar suas emissões, pode comprar créditos de carbono. Se você está envolvido em projetos que geram reduções de emissões, pode vender os créditos de carbono gerados.

É importante procurar saber sobre as regulamentações de cada país e a procedência dos créditos de carbono. O preço também pode variar muito dependendo da oferta e demanda, além dos critérios de qualidade. Essas transações normalmente ocorrem em bolsas de valores, plataformas online ou por meio de contratos bilaterais. Após a negociação, os créditos de carbono devem ser registrados e rastreados em sistemas apropriados, para garantir a transparência e evitar a dupla contagem.

6. Por que existe uma tendência de valorização do crédito de carbono?

Existem várias razões para essa expectativa de que os créditos de carbono se valorizem cada vez mais, o que tem a ver diretamente com as mudanças climáticas. Entenda alguns dos movimentos que influenciam nesse cenário:

  1. A regulação e acordos internacionais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com metas que aumentam a demanda por créditos de carbono para compensar as emissões que excedem os limites estabelecidos.
  2. O fato de a demanda por créditos de carbono estar aumentando, mas a oferta ainda ser limitada porque a sua geração exige investimento e tempo.
  3. O compromisso corporativo de empresas no mundo inteiro que estão seguindo metas de neutralidade ou redução de emissões, como parte de suas estratégias de responsabilidade social e sustentabilidade.
  4. O mercado de carbono estar se tornando cada vez mais integrado ao mercado financeiro global, fortalecendo a existência do crédito de carbono como ativos financeiros.
  5. A conscientização sobre a importância da mitigação das mudanças climáticas impulsionando a adoção de medidas que incentivem a redução das emissões mesmo sem nenhuma imposição.

Para se ter uma ideia, o valor de um crédito de carbono era de aproximadamente € 16,06 em 2018, enquanto em abril de 2021 passou para € 46,00. A tendência é aumentar mais ainda, sendo que as perspectivas no Brasil é de movimentar US$ 347 bilhões até 2050.

De fato, o mercado de créditos de carbono é mesmo um negócio do futuro. Se você tem interesse em saber mais sobre o assunto e quer investir na restauração ambiental brasileira, venha conhecer a Abundance.

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